O secretário-geral da Confederação, Nuno Serra, afirmou, citado em comunicado, que é necessário não só "uma rápida intervenção no apoio à tesouraria das explorações afetadas", mas também "a abertura de uma medida de apoio ao restabelecimento do potencial produtivo perdido".
No dia 09 de outubro, a tempestade Kirk, que trouxe vento forte e chuva intensa ao Norte e Centro de Portugal, provocou prejuízos em produções agrícolas, como de castanha e de maçã, derrubando o fruto, ramos e até árvores.
Segundo a CONFAGRI, este cenário foi visível em concelhos como Armamar, Carrazeda de Ansiães, Tarouca, Moimenta da Beira e Valpaços, nos distritos de Bragança, Vila Real e Viseu.
Em consequência, a confederação apelou ao Ministério da Agricultura e Pescas que intervenha rapidamente para apoiar os fruticultores lesados.
Nos concelhos de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, designadamente na zona da serra da Padrela, os produtores de castanha dizem ter perdido cerca de 40 a 50% da produção, num ano já difícil devido a uma fraca floração do castanheiro.
A apanha arranca em força dentro duas a três semanas.
Já em Armamar, Moimenta ou Carrazeda de Ansiães, os produtores queixaram-se de ter perdido macieiras e toneladas de maçã em consequência do vento forte.
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