O acordo foi assinado em meados de setembro e eleva para 8,7 mil milhões de dólares (80 milhões de euros) os fundos já pagos à Ucrânia, dos 15,6 mil milhões de dólares (14,3 mil milhões) previstos no programa.
Este último pacote faz parte de um grande plano de ajuda internacional no valor total de 122 mil milhões de dólares (112 mil milhões de euros), aprovado em março de 2023 por todos os países que apoiaram a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.
"O desempenho do governo ucraniano e os compromissos assumidos no âmbito do programa continuam a ser sólidos. Todos os critérios de desempenho foram cumpridos, e os de setembro parecem estar no bom caminho", salientou a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, citada em comunicado.
No entanto, devido ao impacto da guerra em curso, na sequência da invasão russa em fevereiro de 2022, "espera-se que a recuperação económica abrande devido ao impacto dos ataques às infraestruturas energéticas e o risco para as perspetivas permanece elevado", acrescentou.
Entre as recentes medidas tomadas, o governo ucraniano anunciou, no final de julho, que tinha chegado a um acordo para reestruturar parcialmente a sua dívida externa no valor de 20 mil milhões de dólares (18,4 mil milhões de euros).
Na altura, o Ministério das Finanças ucraniano declarou que o acordo permitiria poupanças de 11,4 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) nos próximos três anos e de 22,75 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros) até 2033.
O FMI descreveu o acordo como "um passo importante na estratégia global das autoridades para restaurar a sustentabilidade da dívida".
A organização financeira multilateral disse que a estratégia de reestruturação das autoridades ucranianas e outras medidas "serão essenciais para reduzir o peso da dívida da Ucrânia para níveis sustentáveis, criando assim espaço para despesas essenciais e apoiando o crescimento".
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