Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,20%, o alargado S&P500 terminou em equilibro e o tecnológico Nasdaq avançou 0,12%.
"Saímos de uma semana mais negativa do que positiva", comentou Art Hogan, analista da B. Riley Wealth Management, em declarações à AFP.
"Algumas estatísticas económicas (...) foram um pouco afetadas pela inflação", acrescentou.
Como esperado pelos analistas, o índice de preços no consumidor, publicado na quarta-feira, revelou uma nova aceleração do crescimento dos preços, em novembro, nos EUA, pelo segundo mês consecutivo, para 2,7% homólogos, depois dos 2,6% do mês anterior.
Na quinta-feira, foi a vez do índice de preços na produção, que saiu em alta de três por cento homólogos, depois dos 2,6% de outubro.
Agora, os investidores estado de olho na próxima reunião da Reserva Federal, em 17 e 18 de d4zmenbro, da qual se espera que saia um novo corte da taxa de juro de referência, em um quarto de ponto percentual.
Se este corte for confirmado, vai ser o último antes da chegada de Donald Trump à Casa Branca e da aplicação de medidas políticas, que podem revelar-se de natureza inflacionista.
Porém, "tem de se justapor isto (...) ao entusiasmo suscitado por alguns nomes dos semicondutores e a um possível aumento do interesse por este setor", opinou Hogan.
Exemplo disto foi dado pela Broadcom, que 'disparou' 24,43% e teve a sua capitalização bolsista a ultrapassar pela primeira o limiar dos mil milhões de dólares, depois de ter divulgado resultados acima do esperado.
Os investidores estão galvanizados pela expectativa de um crescimento "massivo" ligado à inteligência artificial.
Leia Também: Wall Street sobe e tenta recuperar de perdas recentes