"No fim do mês de setembro de 2024, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 310.749 indivíduos desempregados, número que representa 69,4% de um total de 447.631 pedidos de emprego", lê-se na nota divulgada pelo IEFP.
São mais 10.636 pessoas inscritas nos centros de desemprego face a setembro de 2023. Para este aumento, "contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+7.422), os que procuram um novo emprego (+10.703) e os adultos (+10.034)".
Já na comparação em cadeia, isto é, face a agosto, são menos 2.672 pessoas.
No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, observou-se um acréscimo em todos, com destaque para os "Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem" (+6,9%); "Trabalhadores não qualificados"(+6,8%) e "Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices"(+6,5%)".
À semelhança do que tem sucedido, a nível regional, o desemprego registado aumentou em todas as regiões em setembro, face ao período homólogo, com exceção dos Açores e da Madeira, onde recuou 7,5% e 9,1%, respetivamente.
O valor mais acentuado de aumento do desemprego continuou a ser registado na região de Lisboa e Vale do Tejo (+5,7%).
Por outro lado, na comparação em cadeia, "registou-se uma quebra no desemprego, justificada pela redução na região de Lisboa e V. Tejo (-3%) e na região do Norte (-0,2%)", indica o IEFP.
No final de setembro, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 11.953 nos Serviços de Emprego de todo o país, o que corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-3.884; -24,5%) e face ao mês anterior (-237; -1,9%).
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