A empresa, que apresentou hoje os resultados à espanhola Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV), reafirmou a previsão de atingir os objetivos para este ano, que são alcançar um resultado líquido ordinário - que serve de base para a distribuição do dividendo - entre 1.600 e 1.700 milhões de euros.
A Endesa aumentou o resultado operacional bruto (ebitda) em 15,7% até setembro, para 3.881 milhões de euros.
O resultado líquido ordinário do período janeiro-setembro ascendeu a 1.376 milhões de euros, o que representa um aumento de 29,9% face aos 1.059 milhões de euros obtidos no período homólogo do ano anterior.
Este impulso nos resultados no final de setembro foi suportado pelo contributo positivo de todas as linhas de negócio, tanto as que operam no mercado liberalizado (Geração e Comercialização - com 425 milhões, que corresponde a um aumento de 20%) como no mercado regulado (Distribuição - aumento de 7%).
Este comportamento positivo foi fundamentalmente explicado pela evolução do Ebitda, especialmente no negócio do gás, que recuperou da complexa situação de mercado vivida em 2023.
Quanto aos investimentos, atingiram 1,3 mil milhões de euros nos primeiros nove meses, absorvendo as redes e energias renováveis mais de dois terços do total.
A Endesa tem 10.100 megawatts (MW) de energia renovável -- hidroelétrica, solar e eólica -- operacionais na Península, mais 800 MW face ao final de setembro de 2023.
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