Desde esta madrugada, quando se conheceram os primeiros resultados das eleições, o mercado reagiu de forma positiva à vitória de Trump, e os futuros sobre os principais indicadores de Wall Street dispararam.
Às 11:30 de Lisboa, o Dow Jones avançava cerca de 3%, o S&P 500 subia 2,27% e o Nasdaq 1,72%, nomeadamente com o otimismo pelas promessas de Trump de cortar os impostos empresariais.
Já o dólar registou o maior aumento intradiário desde março de 2020, subindo mais de 2% em relação ao euro.
Os analistas da Ebury sinalizaram que o dólar está a negociar em alta em relação a quase todas as moedas do mundo, e que foram registadas vendas massivas de moedas de mercados emergentes, "à medida que os investidores pesam o aumento das tarifas dos EUA, os elevados riscos geopolíticos e a incerteza sobre a presidência de Trump".
Outro ativo que está a reagir aos resultados é a Bitcoin, a criptomoeda mais utilizada e conhecida do mercado, que subiu mais de 8% antes da abertura europeia, e estabeleceu novos máximos em 75.371,65 dólares.
Com o avançar da manhã, a criptomoeda já abrandou ligeiramente a subida, e segue a somar 6,92% para 73.938,1 dólares.
Donald Trump, 78 anos, já reivindicou a vitória nas eleições de terça-feira, embora os resultados finais ainda não tenham sido confirmados.
Depois das 08:30, Trump tinha 267 votos eleitorais contra 224 da sua adversária democrata, Kamala Harris, segundo as projeções dos media norte-americanos, incluindo a cadeia televisiva Fox, que já declarou o ex-presidente vencedor, e liderava a contagem em todos os estados considerados decisivos e ainda sem vencedor declarado.
Trump deverá assim regressar à Casa Branca quatro anos depois de a ter deixado ao democrata Joe Biden. O candidato do Partido Republicano foi Presidente dos Estados Unidos entre 2017 e 2021.
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