Segundo a companhia aérea, o resultado líquido do terceiro trimestre do ano caiu 62,8 milhões de euros (MEuro) relativamente ao mesmo período do ano passado, apesar de ter melhorado em 116,6 ME quando se compara com o terceiro trimestre de 2019, antes da pandemia.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) recorrente totalizou 372 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, o que representa uma queda de 18,7 ME (-4,8%) em comparação com o período homólogo.
Quanto aos resultados acumulados a 30 de setembro, nos primeiros nove meses do ano a TAP transportou um total de 12,3 milhões de passageiros, um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior, atingindo 95% dos valores alcançados em 2019 (pré-pandemia). O número total de voos operados diminuiu em 1,1% comparativamente com período homólogo, atingindo 87% dos níveis pré-crise.
A companhia aérea refere ainda que nos primeiros nove meses do ano as receitas operacionais chegaram aos 3.252,6 ME, um aumento de 2,8% face ao período homólogo e de 30,6% face aos primeiros nove meses de 2019, refere um comunicado da empresa.
Relativamente ao período homólogo, o número de passageiros transportados no terceiro trimestre deste ano aumentou em 1,3%, enquanto o número de voos operados diminuiu em 1,9%. Comparando com os valores pré-crise de 2019 (3T19), o número de passageiros atingiu 91% e os voos operados 84%.
As receitas operacionais totalizaram 1.284,1 ME, aumentando em 2% em comparação com o período homólogo, atingindo 123% das receitas operacionais do terceiro trimestre do ano antes da pandemia (2019).
Já as receitas de passagens registaram um aumento de 6,2 milhões (+0,5%) face ao período homólogo, atingindo 1.187,5 ME.
As receitas de manutenção cresceram 15,8 milhões (+48,0%) face ao terceiro trimestre do ano passado, atingindo os 48,7 ME, devido maioritariamente ao aumento da atividade da oficina de motores.
As receitas de Carga e Correio subiram 3,3 milhões no terceiro trimestre do ano, para 41,3 ME, registando um aumento de 8,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Os custos operacionais recorrentes chegaram aos 1.045,5 ME, um aumento de 6,4%, ou de 63,3 ME em comparação com o período homólogo, uma variação que resulta principalmente do aumento dos custos com o pessoal (+44,9 ME ou 26,3%) devido aos novos acordos de empresa - que produziram efeito apenas no quarto trimestre de 2023, excetuando o acordo com os pilotos, que entrou em vigor no terceiro trimestre do ano passado - e do aumento das depreciações e amortizações (+19 ME ou 16,6%).
Estes aumentos foram parcialmente contrabalançados pelo decréscimo dos custos operacionais de tráfego (-19,7 ME ou 7,4%).
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