Às 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,10% para 502,64 pontos.
As bolsas de Londres, Frankfurt e Madrid subiam 0,24%, 0,13% e também 0,13%, respetivamente, enquanto as de Paris e Milão desvalorizavam-se 0,19% e 1,38%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:10 o principal índice, o PSI, avançava 0,13% para 6.436,70 pontos.
A semana começa na Europa com o discurso do presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, a publicação da balança comercial de setembro da zona euro e de Espanha, bem como o relatório mensal do banco central alemão.
No início da sessão, o euro estava registar uma ligeira valorização de 0,18% para 1,0556 dólares.
Na Ásia, a Bolsa de Tóquio encerrou hoje com uma queda de 1,09% no principal indicador, o Nikkei, após a queda das ações tecnológicas norte-americanas na passada sexta-feira, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai recuou 0,21%, e o da Bolsa de Shenzhen, 1,91%.
O mercado em Wall Street fechou a sexta-feira a vermelho e o S&P 500 encerrou a sua pior semana desde o início de setembro, com uma queda de 1,32%, entre receios de que a Reserva Federal (Fed) não continue a baixar as taxas de juro.
O Dow Jones terminou a descer 0,70% para 43.444,99 pontos, contra 44.293,13 pontos na véspera, um novo máximo desde que foi criado em 1896, e o Nasdaq a baixar 2,24% para 18.680,12 pontos, contra um novo máximo de 19.298,77 pontos verificado em 11 de novembro.
Nos EUA, os resultados da Nvidia serão divulgados na próxima quarta-feira, e os analistas acreditam que os índices poderão ser mais afetados do que pelos dados relativos ao emprego ou à inflação.
Os analistas esperam que a empresa tenha registado receitas no terceiro trimestre de 32,5 mil milhões de dólares (30,81 mil milhões de euros), o que representaria mais um trimestre de crescimento sólido.
Os futuros do mercado em Wall Street estão mistos, com o Dow Jones Industrials a descer 0,25%, o S&P 500 a subir 0,13% e o Nasdaq a subir 0,68%.
A incerteza política, especialmente no que respeita ao comércio, aumentou significativamente após as eleições nos EUA, tendo um impacto mais forte na zona euro do que na economia global, e os analistas, como salientou Javier Molina, da eToro, citado pela Efe, podem "corroer a confiança das empresas e forçar o BCE a tomar medidas mais agressivas, como cortes significativos nas taxas de juro".
Noutros mercados, o petróleo está em baixa. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2025 abriu hoje a subir, a cotar-se a 71,49 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 71,04 dólares na sexta-feira.
O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, também subia, 0,25%, para 67,21 dólares, antes da abertura oficial do mercado.
O ouro avançava 1,01% para 2.587,37 dólares.
A bitcoin, a criptomoeda mais popular do mercado, está a subir 1,01% para 91.746 dólares.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,364%, contra 2,354% na sessão anterior.
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