Wall Street fecha sem rumo mas a ignorar tensões geopolíticas

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo definido, com dois dos três principais índices em terreno positivo, com o mercado, por junto, a superar o receio de um agravamento da situação na Ucrânia invadida pelos russos.

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© Andrew Kelly/Reuters

Lusa
19/11/2024 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados definitivos indicam que tecnológico Nasdaq progrediu 1,04% e o alargado S&P500 avançou 0,40%, ao passo que o seletivo Dow Jones recuou 0,28%.

 

Este fecho sucedeu a uma abertura em baixa, no seguimento dos desenvolvimentos na Europa de Leste.  

Os militares ucranianos dispararam hoje, pela primeira vez, sobre o território russo mísseis de longo alcance ATACMS (Sistema de Míssil Tático do Exército), fabricados pela norte-americana Lockheed Martin, um dia depois da autorização de Washington.

A margem da cimeira do G20, no Rio de Janeiro, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, estimou que se tratava de um "sinal" da Ucrânia e dos aliados a indicar que queriam uma "escalada".

Mas, como já aconteceu em situações na Federação Russa, China ou Médio Oriente, a praça nova-iorquina revelou-se mais resistente às turbulências que as congéneres europeias.

"Nós somos o nosso próprio continente", comentou Kim Forrest, da Bokeh Capital Partners.

"Penso que houve um bocado de tudo isso", continuou. "Não compreendemos necessariamente as subtilezas do que se passa algures e somos [norte-]americanos. Pensamos que tudo vai ficar bem".

Com um sorriso, Fosrest adiantou: "Ignorámos tudo isso (a geopolítica), porque amanhã há a Nvidia".

Os resultados do grupo californiano, que vão ser publicados na quarta-feira depois do fecho da sessão bolsista, são muito esperados, tanto mais que chegam no final da época de divulgação das contas das empresas.

"É muito importante", sublinhou Kim Forrest, porque "se o mercado continua a subir, é porque aposta no facto de as Microsoft, Meta e Google continuarem a gastar como loucos para avançarem com a sua oferta de inteligência artificial".

Leia Também: "Europeus deixam demasiado dinheiro em depósitos"

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