Num comunicado hoje divulgado, a OCDE precisa que o número de países da OCDE onde a inflação aumentou em termos homólogos (16) foi ligeiramente superior ao número de países em que diminuiu (14).
A inflação global acumulada desde dezembro de 2019 atingiu 30,2% na OCDE, com taxas individuais dos países variando de menos de 10% na Suíça, Japão e Costa Rica a mais de 40% na Estónia, Polónia e Hungria, e quase 500% na Turquia.
Em Portugal a inflação global acumulada desde dezembro de 2019 atingiu 17,4%.
Durante o mesmo período, a inflação acumulada dos produtos alimentares e da energia na OCDE foi acima da taxa global, com 40,4% e 39,1%, respetivamente.
Em outubro, a inflação homóloga dos preços da energia na OCDE aumentou, mas manteve-se negativa em menos 0,5%. Foram registadas descidas homólogas dos preços da energia em 27 países da OCDE e a inflação dos produtos alimentares na OCDE aumentou ligeiramente, para 3,9% em outubro, contra 3,7% em setembro, o primeiro aumento desde outubro de 2022.
A inflação alimentar aumentou em 18 países, com aumentos de 1,5 pontos percentuais ou mais na República Eslovaca, Turquia e México, enquanto caiu em 14 outros países.
A inflação subjacente da OCDE (inflação menos produtos alimentares e energia) manteve-se globalmente estável em 5,0%.
Na zona euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor aumentou para 2,0% em outubro, contra 1,7% em setembro.
O aumento da inflação dos produtos alimentares na zona euro contribuiu para o valor global mais elevado, com aumentos de 0,7 pontos percentuais ou mais na República Eslovaca, Estónia, Itália, Letónia e Alemanha.
A descida dos preços da energia abrandou, enquanto a inflação subjacente permaneceu estável.
A inflação do G7 também se manteve globalmente estável em 2,3% em outubro, contra 2,2% em setembro.
A inflação global registou um aumento de 0,4 pontos percentuais ou mais no Reino Unido, no Canadá e na Alemanha e, em contrapartida, diminuiu 0,2 pontos percentuais no Japão, uma vez que a inflação da energia abrandou.
A taxa de inflação mais baixa do G7 continuou a ser registada em Itália, onde se manteve ligeiramente abaixo de 1%.
A inflação energética do G7 manteve-se negativa em menos 4,0%, enquanto a inflação alimentar e a inflação subjacente se mantiveram globalmente estáveis.
A inflação subjacente continuou a ser o principal fator da inflação global em todos os países do G7, exceto no Japão, onde a contribuição combinada da inflação dos produtos alimentares e da inflação da energia foi aproximadamente igual à da inflação dos produtos energéticos.
No G20, a inflação homóloga manteve-se globalmente estável em 5,9% em outubro, face a 6,0% em setembro.
Embora tenha diminuído, ainda se situava acima dos 190% na Argentina.
A inflação global também desceu na África do Sul, aumentou no Brasil e na Arábia Saudita e manteve-se globalmente estável na China e na Indonésia.
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