A moeda chinesa, o yuan, estava hoje cotada em 7,34 por cada dólar norte-americano, o seu nível mais fraco desde setembro de 2023. O yuan tem atingido consecutivamente novos mínimos desde que Trump venceu as eleições, com a promessa de taxar até 60% todas as importações oriundas da China.
O índice de ações CSI 300, que reúne as maiores empresas do país asiático, também se desvalorizou 4,5%, ao longo do último mês. O índice registou as maiores perdas semanais em mais de dois anos na semana passada, quando caiu 5%.
Em resposta, as praças financeiras chinesas pediram a vários grandes fundos de investimento, na semana passada, que restringissem as suas vendas de ações para evitar fortes correções nos mercados, segundo a imprensa internacional.
As bolsas de valores de Xangai e Shenzhen também se reuniram recentemente com instituições estrangeiras, informaram ambas as praças financeiras no domingo, para assegurar os investidores que vão continuar a abrir os mercados de capitais da China.
A moeda chinesa não é inteiramente convertível. O banco central chinês estabelece diariamente uma taxa de paridade para o valor do yuan em relação ao dólar norte-americano. A moeda chinesa pode oscilar até 2% face a essa taxa de referência.
Na segunda-feira, o Banco Popular da China (banco central) manteve a taxa em 7,19 por dólar, apesar da pressão para vender. A instituição garantiu que vai "proteger resolutamente a taxa de câmbio e manter a estabilidade básica" da moeda.
Leia Também: Moeda chinesa atinge valor mais baixo dos últimos meses face ao dólar