No dia 1 de janeiro entrou em vigor o novo modelo do IRS Jovem. O modelo só serve para pessoas até 35 anos, mas o que se altera segundo as novas diretivas?
Segundo uma publicação feita pelo próprio Governo nas redes sociais, existem quatro grandes alterações.
São elas: a mudança da idade máxima para os 35 anos; a duração máxima do benefício que passa de cinco para 10 anos: o facto de o acesso já não depender da escolaridade e o facto de limite de isenção ter aumentado para 8 mil euros.
O Governo explica assim que o IRS Jovem consiste na redução do IRS Pago sobre os rendimentos do trabalho sujeitos a IRS, com um limite temporal de 10 anos, a contar a partir do primeiro ano em que o jovem começa a fazer descontos. Note-se que para o IRS Jovem são tidos em conta apenas os rendimentos de categoria A e B.
A isenção é gradual ao longo dos anos, ficando os abrangidos pela medida 100% isentos no 1.º ano de rendimentos; 75% isentos entre o 2.º e o 4.º ano; 50% do 5.º ao 7.º ano e sento em 25% do 8.º ao 10.º ano.
Assim, exemplifica o Governo, um jovem que aufira 1.000 euros, irá poupar cerca de 800 euros no primeiro ano. Ao fim dos 10 anos de isenção, terá poupado, em média, 7.200euros.
O que deve fazer para aderir ao IRS Jovem?
Para que um jovem seja abrangido pelo novo modelo de IRS Jovem deve "indicar que deseja beneficiar do artigo 12.º B do Código do IRS na sua declaração anual de rendimentos, que é entregue no Portal das Finanças entre abril e junho" ou, se quiser que essa redução se verifique já a partir de janeiro no seu salário mensal, através da redução da retenção na fonte, deve pedir à sua entidade empregadora a aplicação do benefício.
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