A Destatis acrescentou que o ano passado terminou com um dezembro em que a inflação na economia alemã chegou a 2,6% em termos homólogos.
A taxa de inflação de 2,2% em 2024 - que confirma o valor antecipado em 06 de janeiro pelo Destatis - é "claramente inferior à registada nos três anos anteriores", disse o instituto de estatística alemão num comunicado, referindo-se a aumentos de preços de 5,9% em 2023, 6,9% em 2022 e 3,1% em 2021.
A taxa de inflação subjacente, que exclui os preços dos alimentos e da energia, foi de 3% para todo o ano de 2024, também inferior a 5,1% em 2023 e 3,8% em 2022.
"Em comparação com os dois anos anteriores, este valor enfraqueceu, mas continua a ser significativamente mais elevado do que a inflação global", refere a Destatis no comunicado.
Os preços dos serviços também registaram um aumento de 3,8% em 2024 em comparação com 2023, ano em que aumentaram 4,4%.
"Notavelmente mais caros" em 2024 em comparação com 2023 foram os serviços sociais (+7,8%), os serviços de restauração (+6,8%) e a manutenção e reparação de veículos (+6,1%), observou o Destatis.
Os preços dos produtos energéticos baixaram 3,2%, uma diminuição que contrasta com o aumento de 5,3% registado em 2023 e, sobretudo, com o grande aumento registado em 2022 (29,7%).
Os preços dos bens subiram menos do que a média em 2024, tendo aumentado 1% em comparação com o ano anterior, enquanto os custos dos géneros alimentícios subiram 1,4%.
Em dezembro de 2024, a inflação foi de 2,6% em termos homólogos, na sequência de um aumento dos preços que se acentuou no quarto trimestre do ano passado e foi de 2,2% em novembro de 2024.
A Destatis sublinhou que, no entanto, "em dezembro de 2024, a queda dos preços da energia, em particular, abrandou ligeiramente a taxa de inflação".
Em comparação com dezembro de 2023, os preços da energia caíram 1,6% no último mês do ano passado, uma queda menor do que em novembro de 2024, quando caíram 3,7% em termos homólogos.
No entanto, no último mês de 2024, os preços dos alimentos aumentaram 2,0%, enquanto a taxa de inflação subjacente aumentou 3,3%.
Leia Também: Queda da inflação é maior conquista de Milei na Argentina