Em comunicado enviado à agência Lusa, a empresa alentejana explicou que, além da subida no enoturismo, também contribuiu para este desempenho o incremento de 3,6% na faturação referente ao canal Horeca (hotéis, restauração e cafés).
"Em contraciclo, face à evolução do mercado dos vinhos a nível internacional, a Ervideira apresenta um crescimento em termos de faturação muito satisfatório", afirmou o diretor executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa, citado no comunicado.
Assinalando que a Ervideira "entra em 2025 com o pé direito", esta produtora vitivinícola referiu que, nas contas referentes ao ano passado, o vinho "Flor de Sal é a referência que se destaca, tendo crescido 30%".
Seguem-se os vinhos "Conde D'Ervideira, que cresceu 13%, e Invisível, que apresentou um aumento de 10%", adiantou, realçando que, aquando do fecho das contas de 2024, "o [aumento do] resultado líquido esperado é de 8%".
Quanto a 2025, a empresa considerou que as previsões "são animadoras, com os mercados do Canadá e Brasil a duplicarem o volume de compras", enquanto "o mercado nacional deverá ter um crescimento de marca mais moderado, na ordem dos 5% a 8%".
Já no enoturismo, "o desafio prende-se com o reconhecimento no segmento de experiências vínicas, caminhando para um posicionamento de destaque também a nível internacional, com um crescimento esperado de 10%", sublinhou.
Segundo o diretor executivo da Ervideira, a empresa vai lançar este ano novas referências de vinho, com as quais espera que possam contribuir "positivamente para o setor e que incidem no pilar área da inovação".
"Haverá ainda um investimento na ordem do meio milhão de euros na área dos olivais e azeites, onde temos vindo a dar os primeiros passos, com a venda de azeite de excelente qualidade em garrafa e a entrada mais recente do formato garrafão de três litros para a restauração", acrescentou.
No comunicado, a produtora vitivinícola salientou ainda que foi reconhecida como PME Líder 2024, pela Agência para a Competitividade e Inovação -- IAPMEI, estatuto que ostenta, consecutivamente, desde 2015.
Esta é uma das empresas vitivinícolas seculares em Portugal, produzindo vinho desde 1880.
Atualmente possui um total de 110 hectares de vinha, distribuídos pelas sub-regiões de Vidigueira (60 hectares) e Reguengos de Monsaraz (50 hectares).
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