Com esta taxa, a inflação britânica mantém-se acima do objetivo de 2% fixado pelo Banco de Inglaterra.
A subida foi impulsionada por um aumento dos produtos alimentares, especialmente carne, pão e cereais, e bebidas não alcoólicas, disse o economista-chefe do ONS, Grant Fitzner.
Outro fator, acrescentou Fitzner, foram as novas regras impostas às escolas públicas britânicas, uma vez que os pais têm agora de pagar IVA sobre as propinas que pagam, mas antes de os trabalhistas chegarem ao poder, em julho passado, estas escolas funcionavam como instituições de caridade e não pagavam IVA.
De acordo com o ONS, a inflação também aumentou em janeiro porque as tarifas aéreas não baixaram como é habitual nesta altura do ano.
Após a divulgação da taxa de inflação, a ministra das Finanças, Rachel Reeves, afirmou que a sua "missão número um é colocar mais dinheiro nos bolsos das pessoas".
"Desde as eleições, temos visto os salários, após a inflação, crescerem ao ritmo mais rápido em termos homólogos, com um valor médio de mais 1.000 libras (1.200 euros) por ano, mas sei que milhões de famílias ainda lutam para fazer face às despesas", acrescentou Reeves num comunicado.
"É por isso que estamos a ir mais longe e mais depressa para garantir o crescimento económico. Se ultrapassarmos os obstáculos que impedem o Reino Unido de voltar a construir, se investirmos na reconstrução das nossas estradas, caminhos-de-ferro e infraestruturas energéticas e se eliminarmos a regulamentação desnecessária, iremos impulsionar o crescimento, criar empregos bem remunerados e colocar mais libras nos bolsos das pessoas", acrescentou.
Leia Também: Taxa de desemprego no Reino Unido sobe para 4,4% em 2024