Lucro do Crédito Agrícola sobe 47,4% para 438,2 milhões em 2024

O lucro do Crédito Agrícola aumentou 47,4%, para 438,2 milhões de euros, em 2024 face a 2023, o que se traduziu numa rentabilidade de capitais próprios de 16,6%, anunciou hoje o grupo bancário.

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© John Keeble/Getty Images

Lusa
05/03/2025 11:30 ‧ ontem por Lusa

Economia

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Em comunicado, o Crédito Agrícola destaca que o aumento homólogo do resultado líquido resultou sobretudo do aumento da margem financeira em 4,5% (+33,5 milhões de euros), para 783,0 milhões de euros, assim como do acréscimo de 25,0 milhões de euros (+27,6%) dos resultados de contratos de seguros, para um total de 115,6 milhões de euros em 2024.

Traduziu ainda uma melhoria homóloga de 5,8 milhões de euros (+3,8%) das comissões líquidas, para 158,8 milhões de euros, uma diminuição das provisões e imparidades em 127,6 milhões de euros e um incremento de 43,2 milhões de euros nos resultados de outros ativos, para 0,1 milhões de euros.

Em sentido contrário, o grupo bancário registou um crescimento dos custos de estrutura em 8,9% (+37,5 milhões de euros) para 458,7 milhões de euros, sobretudo devido ao aumento homólogo de custos com pessoal em 10,3% (+25,7 milhões de euros), à redução dos outros resultados de exploração em 13,4 milhões de euros (traduzindo a reclassificação dos montantes relativos à recuperação de créditos e juros incobráveis) e ao acréscimo de 30,3% (+34,9 milhões de euros) dos impostos, para 150,1 milhões de euros.

No ano passado, o produto bancário 'core' do Crédito Agrícola cifrou-se em 1.057,3 milhões de euros, um crescimento homólogo de 64,3 milhões de euros (+6,5%).

A carteira de crédito a clientes (bruto) aumentou 5,7% (+683,2 milhões de euros) face a dezembro de 2023, para 12.742 milhões de euros, um ritmo "ligeiramente superior à taxa de crescimento do mercado como um todo", fixando-se a quota de mercado do Crédito Agrícola em 6,0%.

No final do ano passado, os depósitos de clientes ascenderam a 22.019 milhões de euros, o que compara com 20.004 milhões de euros em dezembro de 2023 (+10,1%), com a quota de mercado do Crédito Agrícola a crescer para 8,2%.

O grupo refere ainda que, em dezembro de 2024, o rácio bruto de 'Non Performing Loans' (NPL, crédito malparado) era de 4,6%, o que traduz uma melhoria de 1,6 pontos percentuais face ao ano anterior e se situa em linha com o objetivo traçado de terminar o ano com um rácio de NPL inferior a 5,0%.

No final do exercício passado, os rácios CET1 e fundos próprios totais do grupo Crédito Agrícola ascendiam a 24,0% (incluindo o resultado líquido do exercício), o rácio de alavancagem ascendia a 10,1% (incluindo resultado líquido do exercício), o rácio de cobertura de liquidez (LCR) atingia 393,5% e o rácio de financiamento estável (NSFR) 182,9%.

Segundo salienta o banco, todos estes rácios se situam "confortavelmente acima dos níveis mínimos recomendados ou requeridos".

Em 2024, as seguradoras do grupo CA apresentaram um contributo para o resultado líquido consolidado de 26,1 milhões de euros, um crescimento anual de 80,4%, tendo a CA Seguros registado um lucro de 8,5 milhões de euros e a CA Vida de 17,6 milhões de euros.

Citado no comunicado, o presidente do grupo Crédito Agrícola destaca que os mais de 400 milhões de euros de lucro em 2024 representam "o melhor desempenho de sempre e uma rentabilidade dos capitais próprios acima de 16 pontos percentuais".

Licínio Pina refere que "o crescimento orgânico na concessão de crédito e na subscrição de seguros, sem descurar o risco, e na subscrição responsável de soluções de investimento por parte de famílias e empresas contribuíram significativamente" para este resultado.

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