Às 09:15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,09% para 555,70 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt subiam 0,22% e 0,90%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milãovalorizavam-se 0,17% e 0,68%.
Londres era a exceção, já que descia 0,71%.
A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 09:15 o principal índice, o PSI, recuava 0,61% para 6.692,34 pontos.
Além da reunião de hoje do BCE (Banco Central Europeu), da qual os investidores antecipam uma descida das taxas de 25 pontos base, hoje ao final do dia, os Chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) realizam uma cimeira extraordinária para reforçar as capacidades de defesa dos Vinte e Sete e o apoio à Ucrânia.
Entretanto, o euro disparou, bem como os juros das dívidas soberanas europeias, depois da notícia de que a Alemanha iria lançar um plano de investimento de vários milhares de milhões de dólares e reformar o travão da dívida.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, também subiam, para 2,876%, um máximo desde 25 de outubro de 2023, contra 2,791% na sessão anterior.
Na quarta-feira, a bolsa em Wall Street fechou positiva, com ganhos de mais de 1%, depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter adiado as tarifas sobre os automóveis mexicanos e canadianos.
O Dow Jones terminou a avançar 1,14% para 43.006,59 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a subir 1,46% para 18.552,73 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
Na terça-feira, Trump abriu uma guerra comercial com os seus principais parceiros, impondo tarifas de 25% ao México e ao Canadá e aumentando a taxa sobre a China para 20%, o que fez com que os mercados bolsistas mundiais caíssem acentuadamente.
No entanto, o sentimento do mercado melhorou na expectativa de um novo alívio nas tarifas.
No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em maio, a referência na Europa, subia para 69,57 dólares, contra 69,30 dólares na quarta-feira.
O euro estava a subir, a cotar-se a 1,0801 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0785 dólares na quarta-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
