Economia brasileira crescerá menos em 2025 com tarifas dos EUA

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) previu hoje que a desaceleração da economia brasileira será mais acentuada em 2025 e o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescerá apenas 2,1% devido às tarifas anunciadas pelos Estados Unidos.

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Lusa
17/03/2025 13:50 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

OCDE

 

 

A projeção consta no relatório de Perspetivas económicas da organização, publicado nesta segunda-feira, no qual OCDE prevê que, após o PIB brasileiro experimentar uma expansão de 3,4% em 2024 já há sinais de desaceleração e o resultado esperado para este ano, portanto, foi rebaixado em dois décimos de ponto percentual em relação a última estimativa divulgada em dezembro.

"Espera-se que a expansão no Brasil desacelere em relação ao seu recente ritmo rápido, já que o impacto do aperto da política monetária e das tarifas mais altas sobre as exportações de aço e alumínio para os Estados Unidos amortecem o crescimento de 3,4% em 2024 para 2,1% em 2025, e 1,4% em 2026", apontou o relatório da OCDE.

A organização também rebaixou as perspetivas de crescimento da economia global em 2025, de 3,3% para 3,1%, e em 2026, de 3,3% para 3%. 

O relatório estimou que em relação a inflação o Brasil deverá registar alta de preços de 5,4% em 2025, resultado 1,2 ponto percentual acima do que a OCDE havia estimado três meses atrás. A projeção também está bem acima da meta de inflação do Governo brasileiro de 3% com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Além disso, o relatório prevê que a inflação no Brasil permanecerá praticamente nesse nível, com a inflação prevista para atingir 5,3% em 2026, 1,7 ponto percentual acima do previsto em dezembro passado.

O Brasil fechou o ano de 2024 com inflação de 4,83%, ou seja, 0,3 ponto percentual acima do teto da meta.

O relatório da OCDE também avaliou que o Brasil também será impactado pela alta global do preços e que a "inflação de 2025 e 2026 deve ser maior do que o esperado anteriormente, embora ainda moderando à medida que o crescimento económico enfraquece. A inflação geral deve cair de 3,8% em 2025 para 3,2% em 2026 nas economias do G20."

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