Cerca das 13h50, o Dow Jones recuava 0,30% para 42.326,79 pontos, enquanto o Nasdaq perdia 0,41% para 17.825,25 pontos.
Dos três principais índices da bolsa nova-iorquina, o alargado S&P 500 tinha o pior desempenho, baixando 0,44% para 5.687,31 pontos.
Dentro deste último, o maior destaque era o desempenho da General Motors -- dona das marcas automóveis Chevrolet, Buick, GMC e Cadillac --, com perdas de 6,95%, enquanto a Ford desvalorizava 3,01%.
Wall Street fechou na quarta-feira 'a vermelho'.
O Dow Jones terminou a recuar 0,31% para 42.454,79 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
As bolsas estão a reagir com recuos ao anúncio desta nova e agressiva medida que intensifica a guerra comercial iniciada por Washington.
O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou, na quarta-feira, a aplicação de uma tarifa de 25% sobre todos os automóveis importados, calculando gerar com a medida receitas fiscais de 100 mil milhões de dólares (93 mil milhões de euros).
À mesma hora, os principais índices europeus registavam perdas, destacando-se Frankfurt (-1,24%), Londres (-0,78%), Milão (-0,54%), Paris (-0,41%) e Madrid (-0,20%).
A Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) já disse estar "profundamente" preocupada com o anúncio do Presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas adicionais ao setor e avisou que estas vão prejudicar simultaneamente os construtores mundiais de automóveis e a indústria transformadora norte-americana.
A referência norte-americana West Texas Intermediate (WTI) recuava para 69,22 dólares.
Trump anunciou a imposição de tarifas de 25% aos países que compram petróleo à Venezuela, quer diretamente, quer através de terceiros.
O euro estava a avançar, a cotar-se a 1,0784 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt.
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