Os dados, divulgados na segunda-feira, dão conta ainda que a inflação homóloga aumentou 19 pontos percentuais, enquanto a inflação subjacente, que exclui alimentos e serviços, atingiu 140%.
Em termos mensais, os preços subiram 13,1% em março e 37,7% desde janeiro, segundo a mesma fonte.
"Durante o mês de março, o bolívar [a moeda venezuelana] desvalorizou 13%, o que indica um elevado nível de indexação do bolívar ao dólar americano, que limita as opções políticas num contexto de elevada vulnerabilidade da balança corrente da balança de pagamentos", explica o OVF em comunicado.
Segundo o OVF os itens que em março registaram a maior subida de preços foram equipamentos para o lar (16,7%), serviços (56%), gás e serviços de limpeza (17%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (14%).
Por outro lado, a Área Metropolitana de Caracas e o estado de Nueva Esparta registaram a maior inflação, 13,1 e 13,21%, respetivamente.
Em Caracas, as maiores variações registaram-se nos eletrodomésticos, que aumentaram 18,7%, e as bebidas alcoólicas, com uma subida de 17,2%.
Nueva Esparta registou aumentos significativos na educação (22%), principalmente os preços da roupa e material escolar. O vestuário e o calçado subiram 19,4%.
Por outro lado, o estado de Zúlia registou uma inflação de 13% com o equipamento para o lar a subir 17,4% e os serviços diversos 16%.
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