Às 11:20 em Lisboa, o preço do ouro estava a subir 1,8% para 3.040,40 dólares (2.776,87 euros), embora pouco antes tivesse subido mais fortemente para 3.052,28 dólares, segundo dados da Bloomberg.
O ouro, um ativo considerado um refúgio seguro em tempos de incerteza, atingiu o atual máximo de sempre, de 3.131,52 dólares, em 02 de abril, mas subiu durante a sessão de 3 de abril até 3.167,84 dólares, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado as chamadas tarifas "recíprocas".
Estas tarifas, que entraram hoje em vigor, incluem tarifas para a China de 104%, bem como 20% para a União Europeia (UE) e taxas de 50% para mais de 50 outros países.
Perante este cenário, os mercados mundiais continuam em queda e, embora o ouro também tenha caído nos últimos dias, devido à realização de lucros, segundo os analistas, hoje volta a apresentar-se como um ativo de refúgio, referem analistas da Renta4 citados pela Efe.
Da mesma forma, os especialistas da Juluis Baer também citados pela Efe explicam que, embora o momento atual seja habitualmente um período de alta para o ouro, o metal amarelo não escapou à turbulência do mercado.
No entanto, consideram que, independentemente da turbulência, o conflito tarifário e os riscos de crescimento que lhe estão associados são uma adição cíclica ao "bull market" estrutural do ouro.
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