Esta é, de acordo com o serviço estatístico europeu, a mais alta taxa de emprego registada desde o início da série cronológica, em 2009.
O indicador registou um aumento de 0,5 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2023 e de 1,2 p.p. em relação a 2022.
Entre os Estados-membros da UE, as taxas de emprego mais elevadas foram registadas nos Países Baixos (83,5%), em Malta (83,0%) e na República Checa (82,3%).
As taxas mais baixas, por seu lado, foram registadas em Itália (67,1%), na Grécia (69,3%) e na Roménia (69,5%).
Em Portugal, a taxa de emprego acelerou, em 2024, para os 78,5%, face aos 78,0% de 2023 e aos 77,1% de 2022.
O Eurostat indica também que em 2024 a taxa de sobrequalificação da UE era de 21,3%, com 20,5% para os homens e 22,0% para as mulheres.
A sobrequalificação ocorre quando pessoas com educação superior estão empregadas em profissões que não exigem um nível de educação tão elevado.
A taxa de sobrequalificação foi mais elevada em Espanha (35,0%), seguida da Grécia (33,0%) e de Chipre (28,2%).
No extremo oposto, o Luxemburgo (4,7%), a Croácia (12,6%) e a República Checa (12,8%) registaram as taxas mais baixas.
Em Portugal, a taxa de sobrequalificação foi, em 2024, de 116,0%, um recuo de 0,6 p.p. na comparação homóloga.
[Notícia atualizada às 11h42]
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