Conselho Económico da ONU "continua completamente adormecido"

O antigo presidente do CDS-PP Adriano Moreira considerou hoje que o Conselho Económico e Social das Nações Unidas continua "completamente adormecido" e, perante a crise mundial, estranhou o facto de ainda ninguém o ter convocado.

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Lusa
04/12/2014 21:04 ‧ 04/12/2014 por Lusa

Economia

Adriano Moreira

Numa intervenção na conferência sobre a responsabilidade social das empresas e organizações na luta contra a fome, realizada em Lisboa, Adriano Moreira criticou o facto de "mais de metade" dos Estados membros nas Nações Unidas não terem capacidade para responder aos desafios da natureza, como terramotos, tsunamis, inundações, pestes e a "guerra dos povos".

O Conselho Económico e Social é um dos órgãos mais importantes das Nações Unidas, composto por 54 membros, eleitos pela Assembleia Geral para mandatos de três anos.

Destina-se ao estudo de questões relativas à saúde, organização económica, direitos da mulher, infância, direito do trabalho internacional, direito cultural e de independência dos povos.

Em sentido contrário, o antigo dirigente partidário sublinhou que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem sido "uma janela de liberdade" para todos os seus membros.

"Esta espécie de regionalização parece ter antecedido o movimento que no mundo procura acudir ou declinar as soberanias e poderes inerentes tradicionais, implantando a confiança recíproca, ponto o respeito no lugar da tolerância, o dialogo como conciliador das divergências", sublinhou o também professor Adriano Moreira.

Quanto a Portugal, o dirigente histórico do CDS disse que "estará sempre ligado" aos alicerces da CPLP, mas o país pertence a União Europeia (EU), organização que, lembrou, "está sem Conselho Estratégico e hesitante sobre se deixará escolher entre a União ou a federação ou entre uma Alemanha europeia ou uma Europa alemã".

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