O Novo Banco vai contestar a providência cautelar decretada pelo juiz desembargador Eurico Reis, que levou à anulação da venda da Tranquilidade aos norte-americanos Apollo.
Sabe-se que ambas as partes tinham concordado em prolongar o prazo de venda para 31 de dezembro. Mas a suspensão da venda da seguradora aconteceu no dia em que o Novo Banco ia assinar o contrato
O Dinheiro Vivo apurou que a providência cautelar foi através do fundo Centerbridge Partners, que apresentou uma ação civil.
A ação foi colocada porque os responsáveis do fundo consideraram-se lesados com a venda da seguradora. Um dos motivos apresentados é a validade do penhor a favor do Novo Banco.
A Apollo acordou comprar a Tranquilidade por 215 milhões de euros, mas 170 milhões serviriam para injectar na seguradora para repor os rácios de solvência, devido à desvalorização causada pela queda do BES.
A decisão sobre a venda da seguradora recai agora nas mãos do juiz.