A TAP poderá estar na bolsa de Lisboa até 2020. Essa é a intenção do grupo Gateway, liderado pelo norte-americano David Neeleman e o português Humberto Pedrosa, divulgada no plano estratégico a que o Diário Económico teve acesso.
Os novos donos da companhia aérea portuguesa acreditam que é possível assegurar a estabilidade financeira da empresa durante os próximos anos, de forma a garantir uma capitalização ideal para passar a ser cotada.
Neeleman e Pedrosa esperam que em cinco anos, a TAP passe a ter um saldo positivo de 1,3 mil milhões de euros em capitais próprios. “Tendo em conta estes valores, perto de 2020 o agrupamento acredita que terá uma perspetiva realista de poder lançar a TAP na Euronext”, afirma a Gateway no documento de estratégia.
Está também prevista a renegociação dos empréstimos de curto prazo, com um valor total de 600 milhões de euros, de forma a alargar os limites de pagamento e ganhar ‘espaço de manobra’. O consórcio vai poder igualmente vender aviões para realizar encaixes financeiros, passando a utilizar aeronaves em regime de ‘leasing’ para poupar nas despesas fixas.