Tendo em conta uma notícia avançada pela TVI, o Banco de Portugal tem em mãos diversos processos de contraordenação, em que estarão envolvidos administradores do Montepio, entre os quais Tomás Correia, o presidente do banco em causa.
Desta forma, o Banco de Portugal pretende analisar a idoneidade dos responsáveis e perceber de que forma se processou o financiamento a empresas do Grupo Espírito Santo.
O supervisor procurará entender o financiamento de 150 milhões de euros feito ao GES, e provar se houve uma prévia análise de risco de crédito e a tomada firme de papel comercial, nos anos de 2013 e 2014, quando as dificuldades do grupo já eram evidentes.
O processo seguirá para o Ministério Público e juntar-se-á à investigação onde Tomás Correia é visado. Nesse processo estão em causa eventuais irregularidades na concessão de empréstimos através do Finibanco Angola a Paulo Guilherme, filho de José Guilherme, o construtor amigo de Ricardo Salgado.
Segundo a TVI, Tomás Correia garante não ter sido notificado sobre o processo e desconhecer o assunto.