Pedro Rebelo de Sousa será um dos administradores substituídos da assembleia-geral da CGD, na próxima sexta-feira, assim como o chairman Faria de Oliveira.
O advogado já tinha apresentado a demissão formal em meados de Abril e esta terá efeitos a partir do final deste mês.
O ainda administrador não executivo do banco estatal já tinha informado o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, face às suas discordâncias em relação ao desenvolvimento do trabalho na CGD.
As diferenças de opinião ficam a dever-se, segundo o Diário Económico, ao desacordo de Rebelo de Sousa qunato à estratégia internacional do banco, à deficiente implementação do modelo de governação e, em consequência, ao modelo de funcionamento do conselho de administração.
Para o advogado, não é possível aplicar este modelo de governação, de acordo com o previsto, pois o número de administradores não executivos é inferior ao de executivos. O que, na opinião de Rebelo de Sousa, põe em causa a capacidade de responsabilização e auditoria do seu trabalho.