Vendas da Imperial devem crescer 20% este ano e chegar aos 34 milhões
As vendas da Imperial, a maior empresa nacional de chocolates, vão chegar aos 34 milhões de euros em 2017, um crescimento de 20% face ao ano passado, disse hoje à Lusa a presidente-executiva da empresa, Manuela Tavares de Sousa.
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"A média de produção de chocolate é de 20 toneladas por dia e, por exemplo, no Natal aumentamos para uma média de 25 toneladas diárias", explicou a gestora, adiantando que as vendas vão atingir os 34 milhões de euros no final deste ano.
"Deste montante, 30% da faturação já é gerada nos mercados externos", adiantou a responsável, sendo que em 2016 o peso das vendas internacionais no total da faturação foi de 20%.
"A nossa expectativa para o final deste ano está a cumprir-se tendo por base os dados de vendas que já temos relativos ao período entre janeiro e outubro deste ano", salientou a gestora.
Nos últimos cinco anos, a Imperial teve "um crescimento sustentado", tanto no mercado interno como no mercado externo, referiu Manuela Tavares de Sousa, lembrando ainda que o mercado dos chocolates vale 215 milhões de euros em Portugal, mas que a nível internacional representa 10.000 milhões de euros.
"O consumo per capita de chocolate em Portugal é de 1,5 quilogramas (kg) por dia e de 1,7 kg incluindo a categoria culinária", adiantou a gestora, salientando, que mesmo assim o país está "na cauda da Europa" neste aspeto.
A presidente-executiva da Imperial reconheceu, no entanto, que nos últimos quatro a cinco anos houve "uma ligeira tendência de subida" no mercado nacional com a faturação a crescer, em média, entre 2% a 3%, o que em seu entender "é um aumento pequeno e sobre uma base muito reduzida".
Até outubro, a Imperial teve um crescimento das vendas no mercado nacional de 7%, o que "é muito bom", congratulou-se a gestora.
A Imperial está em 50 mercados externos dispersos por todos os continentes.
Na Europa, o peso maior centra-se em Espanha e na Polónia "onde a operação está a correr muito bem", disse Manuela Tavares, lembrando ainda que em Angola, Moçambique e na África do Sul a empresa tem "bastante expressão".
Na América Latina, a Imperial está no Brasil há 20 anos e tem-se posicionado com "bons resultados" na Colômbia, Uruguai, Equador e no Perú, enquanto no Médio Oriente está de uma forma ainda embrionária e na Austrália está também no início, mas "perspetiva-se um bom desempenho", destacou a gestora.
A Imperial, o maior fabricante nacional de chocolates, assinalou em meados de setembro o 85.º aniversário da sua atividade em Portugal com a inauguração de uma nova fábrica localizada em Vila do Conde, que representou um investimento de seis milhões de euros.
A dona das marcas Regina, Jubileu, Pintarolas, Allegro e Pantagruel, que tem três fábricas em Portugal, incluindo a nova unidade de produção de Vila do Conde, investiu na última década cerca de 20 milhões de euros nas instalações fabris, precisamente na modernização dos equipamentos de produção e nas infraestruturas.
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