Governo defende que PAC deve manter pilares e ilegibilidade de apoios

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural disse hoje que a Política Agrícola Comum (PAC) pós 2020 deve continuar a ter dois pilares e definiu como uma das "linhas vermelhas" a ilegibilidade dos apoios.

Notícia

© Global Imagens

Lusa
05/04/2018 18:43 ‧ 05/04/2018 por Lusa

Economia

Capoulas Santos

"Defendemos a manutenção de dois pilares e é muito importante que a chave de repartição financeira também seja mantida. Ao nível da União Europeia o primeiro pilar representa cerca de 70% e o segundo 30%", disse Capoulas Santos, durante uma audição parlamentar na Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição "Estratégia 2020".

O governante garantiu ainda que Portugal foi dos primeiros Estados-membros a apresentar as linhas de orientação à União Europeia, nas quais se incluem a ilegibilidade de apoios para, entre outros, jovens agricultores, apoios ao investimento e aos regadios.

No que toca a manutenção dos dois pilares da PAC, Capoulas Santos disse ainda que, a verificarem-se cortes no segundo pilar, seria "fatal para Portugal".

"Tendo os Estados-membros pagadores, praticamente todos, um peso grande no segundo pilar, se houver uma redução do orçamento, os contribuintes tenderão a que os cortes aconteçam no segundo pilar e isso seria fatal para nós, porque é nele que se incluem, por exemplo, as medidas agroambientais e os regadios", notou.

O ministro da Agricultura referiu ainda que no início de junho serão apresentadas propostas legislativas relativas à PAC.

 

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas