Jorge Corrula revela infância dura: A morte da mãe e a ausência do pai

"Aos cinco anos eu não tinha noção do que é que estava a acontecer", lembra o ator

Notícia

© Facebook/Jorge Corrula

Notícias ao Minuto
22/02/2020 10:00 ‧ 22/02/2020 por Notícias ao Minuto

Fama

Jorge Corrula

Jorge Corrula abriu pela primeira vez o 'livro' da sua história numa entrevista única a Júlia Pinheiro. Em conversa com a apresentadora da SIC, o ator recordou uma infância marcada pela morte da mãe e pela ausência do pai. Factos que poucos conheciam. 

Corrula viveu em Alter do Chão entre os cinco e os 12 anos. A morte inesperada da mãe, quando este era ainda uma criança de cinco anos, motivou a sua repentina mudança para o Alentejo. 

"Aos cinco anos eu não tinha noção do que é que estava a acontecer. Acho que só mais tarde é que senti essa falta", lamenta ao lembrar-se da repentina morte da mãe, que partiu na sequência de uma septicemia.

O vilão da série 'Golpe de Sorte' não tem memórias da mãe. "Não me lembro da voz, vejo fotografias mas não as reconheço", conta. 

Após esta morte inesperada, o pai ficou com a filha mais velha a seu cargo e delegou na mãe, a avó paterna do ator, a educação do filho mais novo.

A infância no Alentejo esteve longe de ser fácil. A avó fez o melhor que conseguiu, mas por ser uma pessoa do campo, de outros costumes e de uma geração diferente, pouco foi o afeto que lhe deu. 

"Afeto não dava, nem sabia propriamente educar da forma como educamos hoje em dia promovendo as questões positivas", recorda. "O carinho que ela me dava muitas vezes era através da frustração de não saber educar... e batia-me", diz, soltando uma gargalhada. 

Jorge Corrula viveu até aos 12 anos com a forçada ausência do pai. Uma questão difícil, que só há bem pouco tempo conseguiu resolver na sua cabeça e, claro, no seu coração. 

"Obviamente que o meu pai foi forçado a delegar na mãe dele a educação do filho. (...) Hoje já não vivo zangado com isso. Foi uma coisa que eu resolvi há uns 10 anos atrás", explica. 

"Consigo perceber agora o contexto em que ele teve de abdicar da minha educação, de me ter presente, mas isso depois paga-se mais tarde. Paga-se com alguma distância que eu tenho do meu pai mas que nós estamos aos poucos a recuperar", completou, garantindo que a chegada das suas duas filhas veio melhor esta relação de pai e filho. 

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas