Corria o ano de 2005 quando Angelina Jolie adotou legalmente uma bebé de seis meses nascida na Etiópia, a menina chamava-se originalmente Yemsrach, mas a atriz e o seu marido na época, Brad Pitt, decidiram dar-lhe o nome de Zahara.
Hoje Zahara é uma jovem adolescente de 17 anos, que volta a ser o centro das atenções na imprensa com o reaparecimento da sua mãe biológica.
Mentewab Dawit Lebiso, que em 2017 tinha contado à imprensa a sua história, voltou a conceder uma entrevista na qual revive a tragédia que alegadamente a levou a entregar a filha para adoção.
A mulher conta que tinha 19 anos quando um homem desconhecido entrou em casa da sua avó, Shone, e a ameaçou com uma faca com o objetivo de a violar. Devido ao ataque, que não contou a família por vergonha, Mentewab engravidou. A família acabou por descobrir o que tinha acontecido e a mãe de Zahara foi posta fora de casa.
Já numa outra cidade, a mulher deu à luz uma menina doente a precisar de cuidados. "O meu bebê estava doente e eu estava muito fraca e doente após o nascimento", conta em entrevista ao Daily Mail.
"Eu não podia cuidar dela", lamenta, confessando que acabou por voltar a casa da família e foram os pais que a aconselharam a dar a menina para adoção.
"Eu estava tão fraca que aceitei. Concordei que ela deveria ser dada para adoção", diz, garantindo que se voltasse atrás não teria tomado a decisão de se afastar da filha.
A agência Wide Horizons For Children em Adis Abeba, capital da Etiópia, que tratou da adoção, terá assegurado à atriz que a mãe de Zahara morreu com HIV.
"Ela é da Etiópia, é órfã do HIV", terá dito Angelina na época em que a adoção foi confirmada.
Angelina Jolie e o ex-marido, Brad Pitt, são pais de seis jovens. Além de Zahara, o casal adotou Maddox Chivan, de 20 anos, e Pax, de 18. Em comum tiveram ainda três filhos biológicos, os gémeos Knox Léon e Vivienne Marcheline, de 13 anos, e Shiloh Nouvel, de 15.
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