Lançou o primeiro EP, 'Má Fama', em 2017 e mais recentemente voltou a dar a conhecer um novo trabalho, 'Estava No Abismo Mas Dei Um Passo Em Frente 2.0' - uma reedição do seu segundo álbum.
O tema 'Preço Certo', lançado no ano passado, foi a música que disparou rapidamente deste último trabalho e hoje faz logo chegar a Pedro Mafama.
O cantor é o convidado de hoje da rubrica 'Quando Era Pequenino', do Fama ao Minuto, onde partilha várias memórias da infância.
O prato favorito na infância (e quem o preparava) e a comida que não gostava e que agora gosta?
O meu prato preferido era frango à algarvia com tomate e pimentos. A minha mãe fazia e era bastante bom. Tenho boas memórias desse prato. Lembro-me quando provei grelos, pensei 'como é que alguém pode alguma vez no seu perfeito juízo gostar disto'. E também pensei isso com anchovas. O meu pai deu-me anchovas para provar e pensei que aquilo era feito só para as pessoas se rirem umas com as outras porque odiavam (risos). Hoje em dia adoro anchovas e grelos também.
Quem era a pessoa que mais admirava?
Tinha sempre ídolos muito diferentes, tinha um ídolo por mês, basicamente. Desde o Simão Sabrosa ao Samurai X ao 50 Cent...
Quais as melhores férias quando era pequenino?
Eram todas as férias que passava com os meus pais - com um e com o outro porque eles estão separados [no Algarve]. Eram alturas em que tive uma grande sorte porque pude estar muito sozinho na praia só a procurar coisas para fazer e a usar a imaginação para brincar, sozinho com os meus pensamentos. Sempre foi muito importante para a minha cabeça.
A que dia voltava na infância? E porquê?
Não há [um dia] porque quero estar sempre a viver um dia novo. Gosto muito de recordar, mas voltar, não voltava.
Complete a frase: Se voltasse à minha infância, nunca... o que sinto que gostava de ter aprendido há mais tempo é que tudo se aprende, tudo se trabalha com treino, com horas de trabalho... Tudo é possível com foco e concentração. Às vezes sentimos que se não conseguimos isto ou aquilo é porque não somos bons. E o ser bom ou não, ter talento ou não, é muito relativo.