"Obrigado, Marco!", foi desta forma que Daniel Oliveira começou por fazer uma homenagem ao músico, que morreu esta quinta-feira, dia 24 de outubro, aos 79 anos de idade, após uma batalha contra o cancro.
"Quis cantar até ao fim, quis fazer o programa até ao fim. Quis receber todos até ao fim. Quis ser tudo até ao fim", realçou.
"Rimo-nos todas as vezes em que estivemos juntos. Todas mesmo, até nas últimas. Desafiou todos os terríveis diagnósticos que teve ao longos de 3 décadas e manteve-se fiel à pessoa que sempre foi", continuou.
"Nunca consensual, até porque raramente não dizia o que lhe vinha à cabeça, o que poderia ser bastante desconcertante. Tinha uma autoestima aprumada pelo tremendo sucesso que o tornou o mais popular dos cantores em Portugal, mas no fundo e até ao fim só queria ser gostado, ter atenção. O programa que fizemos na SIC trouxe-lhe o entusiasmo de ter a sua casa cheia de gente todas as semanas, de estar em contato com o seu público e deu-lhe uma parceira, a Ana, e uma equipa a que chamava de família e a quem vai deixar muitas saudades. Tinha uma voz portentosa e inimitável, que ficará viva, num legado ímpar que deixa ao cancioneiro popular português", continuou.
"A SIC honra a sua memória e estamos-lhe gratos por tudo o que fizemos juntos. Uma palavra para os seus mais próximos, que tudo fizeram até ao último momento para que fosse em paz o seu 'Maravilhoso Coração'", completa.
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