A rara síndrome pós-orgasmo que só afeta homens e provoca dor e mal estar

Para alguns homens diagnosticados com o síndrome da doença pós-orgásmica (POIS) a experiência de ter um orgasmo não está de todo ligada ao prazer.

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Liliana Lopes Monteiro
20/07/2018 23:00 ‧ 20/07/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Terror

De acordo com a investigação da BBC News, os sintomas incluem cansaço, febre, suor extremo, dores musculares e até diarreia, e ocorrem como consequência de um orgasmo.

A doença terá sido identificada pela primeira vez em 2002, pelo cientista holandês Marcel Waldinger, neuropsiquiatra da Universidade de Utrecht.

Até o momento, o médico conseguiu encontrar pouco mais de 200 homens que sofrem desta síndrome. Porém, o especialista acredita que a doença pode ser mais comum do que os números indicam, já que muitos dos afetados não admitem ter o problema por vergonha.

Causas

Desde a sua descoberta, que a comunidade médica especula sobre o que realmente se passa com estes homens. As possíveis causas mais mais populares incluem, sofrer de uma alergia ao próprio sémen, de uma disfunção da glândula pituitária, de baixos níveis de testosterona ou de algum tipo de distúrbio psicológico.

Alguns pacientes enfrentam o transtorno durante toda a vida adulta, o chamado ‘POIS Primário’. Já noutros casos, apelidados de ‘POIS Adquirido’, a doença desenvolve-se com o passar dos anos.

Sintomas

Entre os sintomas que Waldinger identificou nos pacientes, em cerca de 85%, que sofrem da doença está o cansaço extremo, dificuldades de memória e problemas de concentração.

Outros sintomas incluem debilidade da musculatura, febre ou suor extremo, diarreia, calafrios, alterações de humor, geralmente irritabilidade, discurso incoerente, congestão nasal e ardor ocular.

Todos estes sintomas surgem após o orgasmo, alguns segundos, minutos ou poucas horas após a ejaculação. E podem prevalecer entre dois e cinco dias.

Tratamento

A doença pós-orgásmica ainda não tem cura. Atualmente existem alguns tratamentos à base de vitaminas e adesivos de testosterona, e que incluem a eliminação de lactose do regime alimentar, a toma de antibióticos e de ansiolíticos.

Todavia, e infelizmente, a medida mais eficaz é a abstinência sexual.

Os especialistas acreditam que falar sobre a patologia e divulgar o problema é fundamental para encontrar uma possível cura.

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