Porque é que o cérebro ‘congela’?

Ganglioneuralgia esfenopalatina ou dor do nervo do gânglio esfenopalatina, é como o problema é denominado cientificamente.

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Mariana Botelho
25/07/2018 22:00 ‧ 25/07/2018 por Mariana Botelho

Lifestyle

Corpo Humano

Todos conhecemos a sensação, como se algo nos congelasse a cabeça desde o nariz até à nuca. Mesmo assim, quando a vontade de comer um gelado ou uma bebida bem fresca, parece que nos esquecemos da consequência para segundos depois nos arrependermos.

A questão é: Porque tal acontece e que implicações trás?

Chamemos-lhe uma natural reação ao choque térmico a que se sujeita qualquer individuo aquando de um gelado ou outro alimento muito fresco que é comido de forma repentina. Quando o faz, o frio entra em contato com o céu da boca (ou palato) e com o fundo da garganta, levando a que os vasos sanguíneos se contraiam ou fechem e, consequentemente, a artéria cerebral anterior seja afetada.

Ora, tal artéria e responsável por levar oxigénio a cérebro, por isso, quando a sua função é posta em causa, o cérebro responde com a sensação de dor que é enviada para a zona do rosto e cabeça.

Evitá-lo é bastante simples (e provavelmente já sabe a resposta) – basta não comer gelado tão depressa. Mas há mais a fazer: se a dor proveniente do ‘cérebro congelado’ persistir mais do que é suposto, coloque de imediato a língua no céu da boca e, de seguida, beba algo à temperatura ambiente para neutralizar a sensação. Se não tiver nenhuma bebida à mão, foque-se na ideia de que, mesmo dolorosa, a sensação não tem qualquer consequência para o seu cérebro.

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