Uma equipa de investigadores da Icahn School of Medicine em Mount Sinai, Nova Iorque, nos Estados Unidos, revela que há uma ligação entre a exposição ao popular herbicida e o aparecimento de Linfoma não Hodgkin (LNH).
O estudo divulgado na publicação científica Science Direct alerta que há um risco acrescido em 46% para quem está regularmente em contacto com o químico.
"Estes resultados são muito convincentes ", afirmou ao Le Monde uma das autoras do estudo, Emanuela Taioli, professora de epidemiologia em Mount Sinai.
A recente meta-análise, que analisou vários estudos anteriores, deteta que há um risco superior de contrair linfoma sobretudo entre trabalhadores expostos ao glifosato ou a produtos à base de glifosato.
O glifosato, comercializado em Portugal por empresas como a Monsanto, Dow, Bayer e Syngenta, entre outras, também é vendido livremente para uso doméstico em hipermercados.