A SIDA é uma doença infetocontagiosa transmitida por um vírus chamado VIH (vírus da imunodeficiência humana). Para se ter SIDA é preciso estar contaminado com o vírus do VIH; ou seja não existe a possibilidade de alguém ter SIDA sem ser VIH positivo.
Só é possível contrair o vírus VIH de uma pessoa infetada, ou seja, o vírus tem de ser transmitido de uma pessoa para a outra. Não se contrai SIDA tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, do mesmo modo que não é possível contrair a doença através da masturbação. Também não há transmissão do VIH através de uma transfusão de sangue que não esteja contaminado, nem do contacto com agulhas que não tenham sido utilizadas em pacientes com VIH.
Formas de transmissão do vírus VIH
Para se adquirir o VIH, o vírus necessita de entrar na circulação sanguínea. A pele é o principal organismo de defesa, funcionando como uma armadura, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao interior do corpo. Caso não existam feridas, o simples contacto do sangue ou de outros fluidos contaminados com a pele íntegra não é suficiente para transmissão do vírus
Se a pele é uma ótima barreira, o mesmo não podemos dizer das mucosas, como a glande do pénis, ânus e a mucosa da vagina, que apresentam poros que possibilitam a invasão do VIH para dentro do organismo. A mucosa oral também não é uma barreira tão eficiente porque frequentemente apresenta pequenas feridas.
Portanto, qualquer situação em que fluidos contaminados pelo VIH consigam entrar em contacto com a corrente sanguínea há risco de contaminação.
Na prática, quase todos os casos de transmissão do HIV se resumem às seguintes situações:
- Relação sexual desprotegida com alguém contaminado.
- Receber uma transfusão sanguínea de sangue contaminado.
- Incidentes com agulhas infetadas.
- Partilhar agulhas para administração de drogas intravenosas.
- Transmissão da mãe para o feto na gravidez.