Com a chegada do verão chegam também as preocupações com o corpo. Muitos já iniciaram o processo de emagrecimento, mas as gorduras localizadas podem continuar a ser uma preocupação. Para resolver este problema, existem soluções como a lipoaspiração, um procedimento que, segundo, Luiz Toledo, cirurgião plástico, “não é uma técnica para emagrecimento. Serve apenas para retirar gorduras localizadas, aquelas que não saem com dietas e exercícios.” Abdómen, cintura, costas, pernas, braços ou pescoço, é praticamente possível realizar esta intervenção em qualquer lugar onde exista excesso de gordura. Mas o que implica?
Segundo o especialista, “toda a lipoaspiração é invasiva, já que penetra no subcutâneo para aspirar gordura - umas mais, outras menos, dependendo do problema”. Existem várias técnicas possíveis, mas o procedimento, em si, implica “introduzir um tubo fino, chamado cânula, no depósito de gordura já anestesiado e com movimentos de vai-vem aspirar o excesso de gordura”.
Quanto ao tempo de recuperação, este depende da quantidade de gordura aspirada. “A quantidade máxima segura é 5% do peso corporal. Nestas lipos maiores é preciso uma semana de repouso relativo, sem conduzir ou carregar pesos, com prática de exercício físico apenas 30 dias após a intervenção.” No caso das lipoaspirações menores, a recuperação é mais rápida, bastando por vezes dois a três dias.
Ainda assim, Luiz Toledo alerta que “haverá sempre um inchaço na área operada, que pode levar até seis meses para ser absorvido”. Existem, por isso, cuidados importantes a ter após uma lipoaspiração, como “usar uma cinta modeladora por, pelo menos, três semanas; evitar exercícios físicos e a exposição ao sol durante 30 dias; e fazer uma drenagem linfática manual, uma massagem leve, após a cirurgia, para diminuir o inchaço e melhorar o conforto".