O estudo divulgado pelo periódico científico The Journal of Nutrition neste mês analisou 3.202 crianças de 5 e 12 anos desde 2006. Além de recolher amostras de sangue, os responsáveis pela pesquisa elaboraram questionários, para cada criança e para os seus pais, sobre a sua alimentação, hábitos gerais, nível socioeconómico, escolaridade, além de dados fisiológicos como peso e altura.
Após cerca de seis anos, cada indivíduo - não mais criança - foi novamente recrutado para dar sequência ao estudo, e nesse momento, foi possível detetar a carência de vitamina D na amostra maior dos adolescentes que apresentaram algum tipo de alteração comportamental, em relação ao seu primeiro resultado.
O estudo que foi realizado em parceria com a Universidade de La Sabana e a Fundação para Pesquisa em Nutrição e Saúde, ambas da Colômbia, afirma que estes dados embora preliminares, possam servir de base para a condução de uma nova linha de pesquisas sobre as interferências desta vitamina no desenvolvimento da criança e do adolescente.