Num estudo publicado no periódico científico Genome Biology, investigadores da Universidade King’s College, em Londres no Reino Unido, empenharam-se para descobrir o que o cocó revela sobre o peso dos indivíduos, especialmente onde a sua gordura corporal está armazenada.
Para efeitos daquela pesquisa, os cientistas analisaram a diversidade bacteriana de 3.600 amostras de fezes de 1.300 pessoas. Depois, mediram a gordura corporal visceral dos participantes (a gordura abdominal que se incorporou nos órgãos) e a gordura subcutânea, que fica logo abaixo da pele.
Após comparar as duas medidas, os académicos apuraram que quanto mais saudável era o equilíbrio de bactérias nas fezes, menos estavam propensos à obesidade. Sendo assim, teriam menos chances de armazenar gordura visceral.
De acordo com os investigadores, não ficou totalmente claro se essas descobertas significam que melhorar a saúde do seu intestino vai reduzir os seus níveis de gordura visceral. Mas, de qualquer maneira, não vai ‘doer’ manter as suas bactérias estomacais felizes ao ingerir alimentos saudáveis.