A amamentação é um dos atos humanos mais antigos e dos que a ciência e medicina mais defendem, não só pelo impacto positivo que tem a nível físico e emocional na mulher, mas também por tudo o que de bom traz à criança.
Embora muitas mulheres optem por não amamentar, seja por questões de saúde, de incapacidade física ou de ética, este ato é natural no sexo feminino e multiplicam-se as campanhas de sensibilização para o fim do tabu criado à volta da amamentação – que continua a ser ainda muito condenada quando feito em público.
Mas foquemos-nos nos benefícios que a amamentação traz para a saúde. Como destaca a revista norte-americana Cosmopolitan, a amamentação reduz o risco de cancro da mama, uma vez que a lactação ajuda o tecido mamário a atingir uma maturação completa, algo que não acontece quando a mulher não amamenta.
E por falar em cancro, a ciência também já descobriu que a amamentação reduz o risco desta doença nos ovários, uma vez que suprime a ovulação e aniquila os anticorpos que estão associados a este tipo de cancro.
De acordo com a publicação, a produção de leite materno custa à mulher cerca de 500 calorias por dia, algo que ajuda ainda a acelerar o metabolismo e a equilibrar os níveis de glicose no sangue, algo que permite, ainda, reduzir a probabilidade de ter diabetes tipo 2.
A amamentação está ainda associada a um menor risco de pressão arterial elevada a longo prazo, uma vez que as hormonas que ajudam na produção do leite materno (a oxitociona e a prolactina) conseguem ainda diminuir a pressão do sangue, fazendo cair, também, o risco de ataque cardíaco.
Dizem os especialistas ouvidos pela revista que amamentar pode ainda ajudar na prevenção de depressões e de doenças crónicas.