Para muitos o sexo ainda continua a ser um tabu, ainda mais quando se trata de sexo oral. E por vezes, a falta de conhecimento sobre este ato intimo pode comprometer a saúde de quem o pratica.
O desconhecimento torna o sexo oral um terreno fértil para a propagação de mitos. Como, por exemplo, o de que o sexo oral é sempre ‘seguro’ porque não é uma via de transmissão de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Especialistas alertam que essa ideia não passa de uma mentira.
Gonorreia, clamídia, herpes genital, verrugas genitais e sífilis estão entre as infecções que podem ser transmitidas através do sexo oral.
Como reporta o jornal Independent, o médico Peter Greenhouse, conselheiro das políticas de saúde sexual no governo do Reino Unido, disse recentemente que “mesmo muito” poucas pessoas usam preservativos ao praticarem sexo oral.
Sendo que, aliás, o sexo oral é hoje em dia a principal forma de propagação de gonorreia resistente a drogas, destacou o especialista. Os medicamentos usados para tratá-la não afetam a garganta, bem como outras partes do corpo, o que significa que a doença permanece na boca.
As doenças mais comuns deste tipo de propagação são herpes genital, gonorreia e sífilis, mas clamídia, VIH, hepatites A, B e C, verrugas genitais e parasitas genitais também podem ser transmitidos durante o sexo oral não protegido.