Pacientes brancos e com parentes de primeiro grau já diagnosticados com melanoma têm mais chances de desenvolver cancro da pele.
O melanoma é um tumor maligno que tem origem nos melanócitos - células que produzem pigmento - e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais.
Por ter a capacidade de invadir qualquer órgão, originando metástases, a doença é classificada como um dos tumores mais perigosos e de elevada mortalidade.
De acordo com o estudo publicado no Journal of American Academy of Dermatology, realizado por investigadores das universidades de Harvard e de Indiana, nos Estados Unidos, o histórico familiar de melanoma aumenta exponencialmente o risco de ser vítima da doença.
A pesquisa mostrou que pacientes brancos com parentes de primeiro grau diagnosticados com melanoma têm 74% mais chances de desenvolver cancro da pele, comparativamente a pessoas que não contêm o quadro da da patologia no seu histórico familiar.
Especialistas apontaram que o risco do surgimento do melanoma é maior no tronco e nas extremidades dos pacientes. Além disso, pessoas com parentes de primeiro grau diagnosticados com esse tipo de cancro têm ainda 22% mais chances de desenvolver carcinoma espinocelular e o risco de desenvolver carcinoma basocelular cresce em 27%.
Os investigadores analisaram os dados de 216.115 participantes de três estudos anteriores. Os indivíduos foram então acompanhados por mais de 20 anos, para que se pudesse estabelecer a associação do histórico familiar no quadro do paciente.
Sintomas de melanoma
O melanoma pode ocorrer na pele, olhos, nas orelhas, no trato gastrointestinal, nas membranas mucosas e genitais. As áreas mais comuns são o dorso para os homens e os braços e pernas para as mulheres. Os primeiros sinais e sintomas de melanoma são frequentemente:
- Uma mudança numa mancha ou sinal;
- O desenvolvimento de uma nova mancha ou sinal muito pigmentado;
- Outras mudanças suspeitas podem incluir comichão, sangramento e a não cicatrização da área.