Um estudo do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET) e do Instituto Português de Oncologia (IPO) comprovou o potencial anticancerígeno de extratos de agrião, brócolos e outros vegetais crucíferos.
Nesta investigação, chegou-se à conclusão de que extratos destes vegetais, assim como os seus compostos de forma isolada, são capazes de induzir a morte das células cancerígenas. O extrato de agrião, dizem as instituições em comunicado, é ainda capaz de reduzir a população de células estaminais cancerígenas responsáveis pelo aparecimento do cancro, pela sua reincidência e pela resistência a tratamentos com quimioterapia.
Para chegar a este resultado, "foram usadas células de cancro colorretal cultivadas em sistema 3D e que mimetizam o comportamento de tumores in vivo", justificam na nota enviada ao Lifestyle ao Minuto.
O cancro colorretal é o 3º cancro mais comum em Portugal, a seguir ao cancro da mama e da próstata, e mata cerca de 4 mil portugueses todos os anos. A investigação representa uma esperança para o desenvolvimento de novas terapias baseadas em compostos naturais.