Descoberta mutação genética que atrasa sintomas de Alzheimer em 30 anos

A Alzheimer é mais comum a partir dos 65 anos, mas uma mutação genética identificada na Colômbia antecipa o início da doença para os 40 anos.

Notícia

© iStock

Notícias Ao Minuto
06/11/2019 14:14 ‧ 06/11/2019 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle

Saúde

Uma mutação rara no gene APOE3 permitiu a mulher colombiana com predisposição genética para sofrer de Alzheimer atrasar os sintomas da doença. Isto significa que em vez de começar a ter sintomas de demência por volta dos 40 anos, tal só aconteceu três décadas depois.

O caso foi relatado esta semana na revista científica Nature Medicine, e a comunidade científica acredita que o acontecimento pode vir a ser útil no tratamento e prevenção da doença de Alzheimer.

A descoberta foi feita quando os investigadores analisavam um grupo de 1200 pessoas, na Colômbia, numa população portadora de uma outra mutação, desta vez, no gene PSEN1. Esta mutação faz com que o Alzheimer seja inevitável. Nesta condição, quase sempre se tem sintomas de demência e problemas cognitivos por volta dos 40 anos. A mulher foi a excepção. 

Apesar de a mutação genética comum na região a condenar à doença, uma outra mutação genética atrasou a demência em vários anos. 

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas