De vilão a melhor amigo, o ovo é um dos protagonistas da alimentação atual. Rico em vitaminas e minerais e detentor de níveis de proteína e gordura saudáveis benéficos para o organismo, este alimento de origem animal é dos mais consumidos em todo o mundo. Porém, a verdade é que o ovo ainda suscita muitas duvidas.
Afinal, qual é a melhor forma de os consumir: inteiros, somente a clara ou apenas a gema?
Esta última opção, a clara, é geralmente eleita pelos desportistas, uma vez que é quase isenta em gordura e altamente proteica. Todavia, segundo um estudo publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition, o melhor é mesmo consumir o ovo inteiro.
De acordo com a investigação da Universidade de Illions, nos Estados Unidos, e citada pela revista Veja, os atletas que consomem ovos inteiros após o treino apresentam uma síntese de proteína 40% superior do que aqueles que optam apenas pela clara.
Por síntese de proteína entende-se o processo biológico em que as células dão vida a novas proteínas no organismo. Para o estudo, os cientistas norte-americanos recorreram a dez homens saudáveis e que praticavam exercício regularmente. Metade ingeriu uma quantidade de ovos inteiros depois do treino, o equivalente a 17 gramas de gordura e 18 gramas de proteína e a outra metade cingiu-se apenas pelas 18 gramas de proteína provenientes de claras.
Após terem sido realizadas análises sanguíneas e biópsias musculares, os investigadores notaram que tanto as claras como os ovos inteiros forneceram aos músculos a mesma quantidade de aminoácidos, entre 60% a 70%.
Os aminoácidos ficam disponíveis no sangue e ajudam a formar músculo. Contudo, somente os atletas que consumiram os ovos por completo (com a clara e a gema) é que apresentaram eficácia na construção muscular, sendo este o processo que dá vida à formação de músculo nesse caso cerca de 40% mais elevado, escreveu a Veja.