Homem é 'alérgico' ao próprio orgasmo. Saiba mais sobre esta doença

Um homem norte-americano de 25 anos foi diagnosticado com a síndrome da doença pós-orgásmica, um tipo de patologia que provoca sintomas semelhantes aos da gripe após o clímax.

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Liliana Lopes Monteiro
29/01/2020 08:40 ‧ 29/01/2020 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Síndrome da Doença Pós-Orgásmica

O jovem teve de ser atendido de urgência por uma equipa médica devido a uma ‘reação alérgica’ após o orgasmo, segundo o artigo científico publicado no periódico Urology Case Reports.

Os médicos alertaram que o homem apresentou "sintomas de gripe" durante o clímax no ato sexual, incluindo ansiedade, confusão mental e fadiga, reporta a revista Galileu.

Todavia, e segundo o artigo científico, esta não foi a primeira vez que o homem experienciou a condição, sendo que sofre dessa ‘alergia’ desde os 16 anos. Os sintomas podem surgir tanto durante relações sexuais quanto após a masturbação.

"Por essas razões, evitou a masturbação e também tentou evitar a ejaculação durante o sexo", escreveram os autores do artigo.

Os profissionais de saúde que examinaram o norte-americano, concluíram que este sofre de síndrome da doença pós-Orgásmica (POIS), cuja origem ainda permanece uma incógnita. 

“O POIS é um distúrbio raro, no qual os homens afetados experimentam um conjunto de sintomas incómodos após a ejaculação, que podem incluir fadiga severa, congestão nasal, ardor nos olhos, dificuldades de concentração, irritabilidade, depressão e um estado de mal-estar generalizado semelhante à gripe. Os sintomas podem perdurar entre um a sete dias", afirmam os investigadores.

"Devido à falta de conhecimento do POIS como condição médica e dos seus sintomas, como ansiedade, angústia e depressão, os homens com a doença podem ser encaminhados primeiro a um profissional de saúde mental, que também pode não estar familiarizado com essa condição", sublinham os autores.

Neste caso especifico, o jovem foi tratado com a terapia hormonal HCG, uma hormona capaz de estimular os testículos a produzir mais testosterona. Os sintomas cessaram após seis semanas.

 

 

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