Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, do Instituto de Bioengenharia da Catalunha, em Espanha, do Instituto de Ciências da Vida da Universidade de British Columbia, no Canadá e do Instituto de Biotecnologia Molecular da Academia de Ciências da Áustria, estão atualmente a testar um medicamento que recorre a rins minúsculos gerados a partir de células estaminais mesenquiais e que poderá ser a chave para prevenir e curar a Covid-19.
Apesar do fármaco potencialmente revolucionário ainda se encontrar num estágio inicial de testes, os investigadores creem que poderá bloquear a propagação no organismo do Sars-coV-2, causador da Covid-19, numa fase inicial da doença.
O estudo publicado no periódico científico Cell, relata como os investigadores apuraram a forma como o novo coronavírus atua e infeta as células dos rins nos seres humanas, e consequentemente decidiram testar a droga.
Pesquisas prévias concluíram que quando o Sars-coV-2 infeta uma célula usa uma proteína 'spike', também denominada por S. Esta proteína associa-se por sua vez ao recetor ACE2. Neste momento o intuito da comunidade médica e científica de todo o mundo é encontrar uma forma de evitar essa junção fatal para o ser humano, e daí discernir um modo de prevenir a infeção da Covid-19 e encontrar uma cura.