Bem, depende, afirma o microbiologista Jason Tetro em declaração ao New York Post.
As vantagens de chamar um taxi ou um Uber prendem-se a uma exposição limitada a estranhos.
"Se está num Uber, a probabilidade de estar rodeado por pessoas que não conhece é praticamente nula, a não ser que escolha partilhar o carro - o que não recomendo de todo -, sendo que assim os passageiros resumem-se a você e ao condutor!", explica Tetro, autor do livro 'Germ Code'.
Quanto ao condutor "não está virado na sua direção. A probabilidade de tossir ou espirrar para cima de si é extremamente baixa. Mais ainda, a maioria dos profissionais estão atualmente a usar máscaras e se o condutor estivesse gravemente doente o mais certo seria não estar a trabalhar".
Contudo, menos indivíduos num espaço fechado não significa que está livre do vírus.
Tetro salienta, que tanto em taxis como em Ubers há que ter muita atenção às superfícies.
"Se o passageiro anterior tossiu ou espirrou e transferiu os seus germes para o cinto de segurança ou para a porta, então não há muito que possa fazer", diz. "Se possível use luvas ou assim que saia do carro lave ou desinfete as mãos com gel antibacteriano".
Todavia, com o metro há o fator do imprevisto.
"O metro é um ambiente dinâmico de transmissão", refere Tetro, o que significa que alguém pode espirrar ou tossir quando, por exemplo, entra ou sai da carruagem. "Pode literalmente 'atravessar', sem saber, uma nuvem de gotículas contaminadas".
Como tal o microbiologista refere que em termos de segurança para viajar considera que esta é a ordem correta: taxi ou Uber; taxi ou Uber com um amigo; metro e partilhar o Uber com desconhecidos.
E a melhor maneira para se deslocar durante a pandemia?
"O vencedor é sem duvida alguma caminhar. Ou andar de bicicleta", conclui.