Conforme avança a revista Galileu, na primeira semana de maio, o governo espanhol permitiu que os cidadãos praticassem exercício na rua, ainda assim obedecendo a uma escala de horários com o intuito de separar a população geral dos grupos de maior risco de desenvolverem Covid-19 - incluindo idosos e doentes crónicos.
Mas será que a prática de exercício no exterior deve ser permitida na situação atual de pandemia?
Os superpoderes da atividade física
"A atividade física regular beneficia o corpo e a mente", refere a Organização Mundial da Saúde (OMS) no seu site oficial, que incentiva vivamente as pessoas manterem-se ativas durante a pandemia da Covid-19.
"Diminui a tensão arterial, contribui para emagrecer e atenua a probabilidade de desenvolvimento doenças coronaárias, acidentes vasculares cerebrais (AVC's), diabetes tipo 2, e a incidência de cancro", sublinha a OMS. Além dos benefícios para a saúde mental, reduzindo o risco de depressão, ansiedade e de demência.
As recomendações da OMS
A OMS divulgou ainda vários cuidados que deve adotar para que o exercício no exterior seja realizado de forma segura. Destacando: que deve evitar a prática se estivar com febre, tosse seca persistente ou a sofrer de dificuldades respiratórias.
Deverá igualmente preterir por realizar atividades de baixa intensidade, sobretudo se não for regra geral muito ativo, de forma a reduzir o risco de incidência de lesões que necessitem de cuidado médico (para não sobrecarregar ainda mais os hospitais).
Se se exercitar na rua deve também manter uma distância física considerável de outros indivíduos, lavar as mãos antes de sair, ao chegar ao local (pode também fazê-lo com gel desinfetante) e ao regressar a casa.
Anteriormente um estudo europeu alertou que o distanciamento entre os atletas deve ser entre quatro a cinco metros para caminhadas, 10 para corridas e pelo menos de 20 para ciclismo.